quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O terrorismo está mais vivo do que nunca

Sete anos após o Estados Unidos darem início à luta ocidental e global contra o terrorismo, o 30 de outubro de 2008 entra para a História como o dia em que a covardia injustificada dos ataques a civis volta a mostrar sua força.

Muitas vezes equivocadamente interpretado como a luta daqueles que não dispõem de outros meios para levantar bandeiras, defender causas ou demandar decisões políticas, o terrorismo é também associado apenas ao Oriente Médio. Errado, como 30 de outubro vem nos provar novamente.

Indianos e bascos muito provavelmente foram os agentes das ações desta quinta-feira. No caso da Universidade de Navarra, os atentados foram cometidos por europeus, supostamente civilizados e muito possivelmente cristãos.

O terrorismo deve ser repudiado em todas as suas facetas, não apenas a do extremismo islâmico.

Mais ainda, o atentado cometido na Espanha tem um significado bastante profundo. O carro-bomba foi detonado no estacionamento da universidade. Por definição, a universidade é aberta, democrática; é um centro que irradia conhecimento, cultura e, obviamente, tolerância. E são justamente esses os valores que o terrorismo - em todas as suas formas - combate.

Não é a primeira vez que um centro de ensino é atacado. Em 31 de julho de 2002, a Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, sofreu um atentado terrorista que deixou sete mortos e mais de 70 feridos. O ataque matou alunos judeus e árabes e sua autoria foi assumida pelo Hamas.

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